Renanthera monachica - características e instruções de cuidados

Renanthera monachica

Espécie botânica de origem filipina, descrita por Oakes Ames em 1915, Renanthera deriva o nome do género da palavra latina renis, que significa rim, e da palavra grega Anthos, que significa flor, de onde se deduz que a forma das pétalas é reniforme.

No seu habitat natural, nas Filipinas, a espécie habita as províncias de Quezon, Rizal e Zambales na ilha de Luzon, e a província de Surigao na ilha de Mindanao. Cresce geralmente em estações epífitas, em árvores de zonas abertas e herbáceas, a altitudes superiores a 500 m acima do nível do mar. Tem um porte médio, de 30 – 60 cm de altura, e no caule inserem-se folhas coriáceas, de 15 – 19 cm de comprimento e 1 – 2 cm de largura, distíguas, liguladas, bilobadas apicalmente de forma desigual e obtusa, aspeto típico do género Vanda e géneros relacionados.

Por vezes chamada de bailarina espanhola, devido ao aspeto das flores, a orquídea Renanthera monachica destaca-se pelas suas floradas espetaculares, em hastes axilares, suberectas, simples, laxamente racemosas, providas de brácteas tubulares, que ocorrem do final do inverno até à primavera, com 6 – 30 flores de aproximadamente 4 cm de diâmetro, sem perfume, mas que persistem por um longo período. A cor destas é laranja-pálido, coberta por manchas abundantes de sangue, com disposição irregular.

A orquídea Renanthera monachica necessita de iluminação abundante, com valores de radiação luminosa entre 40000 – 50000 lux, preferindo exposição à luz intensa, mas filtrada pelo menos durante a tarde. É absolutamente necessário garantir uma ventilação eficiente.

Renanthera monachica é uma espécie termófila, preferindo no verão uma temperatura média diurna de 29 – 31°C e no mínimo 22°C durante a noite, com uma diferença de 7 - 9 °C entre o dia e a noite. Na primavera, a temperatura média diurna será de 31 – 32°C e de 20 – 22 °C à noite, com uma amplitude de 10 – 11 °C, para que no inverno os valores térmicos se situem entre 28 – 29 °C durante o dia e no mínimo 19 °C à noite, com uma diferença de 9 – 11°C.

A espécie não é tão exigente como os representantes do género Vanda e seus híbridos relativamente à humidade relativa do ambiente, preferindo valores de 80 – 85% durante o verão e o outono, que serão reduzidos para 70% durante o inverno, até ao início da primavera.

Renanthera monachica prefere cultivo em vasos suspensos ou caixas de madeira providas de substrato arejado, com drenagem forte, com pedaços grandes de carvão, casca, cortiça e fibra de coco. A algumas plantas oferece-se apenas o substrato necessário para o enraizamento, permitindo que as raízes desenvolvidas posteriormente cresçam fora dos recipientes. Não se recomenda cortar as raízes, pois este tipo de intervenção provoca um abrandamento do crescimento das plantas por alguns anos.

A rega será abundante durante o verão e o outono, mas no inverno, durante um período de 3 – 4 meses, opta-se pela sua redução. O substrato de cultivo estará sempre húmido durante o período de crescimento ativo.

As fertilizações são recomendadas semanalmente, com uma diluição de 25 – 50% em relação à concentração indicada pelo fabricante. Optar-se-á por fertilizantes com um teor mais elevado de azoto durante a primavera e o verão, e por um fertilizante rico em fósforo do final do verão até ao outono.

Esta espécie necessita de um período de repouso, consistindo na suspensão da fertilização e redução da rega, mas não é absolutamente necessário, pois não se pode discernir com certeza uma estação seca no ambiente natural. Idealmente, para quem prefere oferecer um período de repouso, este ocorrerá nos meses de inverno.

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