Espécie botânica também conhecida como Osmoglossum pulchellum, Odontoglossum pulchellum, Odontoglossum pulchellum var. dormanianum, Osmoglossum pulchellum f. dormanianum, descrita por Robert Louis Dressler e Norris Hagan Williams em 2003, do seu areal nativo no México, Guatemala e El Salvador. No México, o areal da espécie chega até ao estado de Chiapas, onde se desenvolve em estações exclusivamente epífitas, em florestas de carvalho e pinheiro, a altitudes de 1400 – 2100 m, mas por vezes também em florestas mais húmidas.
Plantas de porte médio, amantes de clima fresco, que atingem alturas até 46 cm, com pseudobulbos agrupados, ovóides a ovóide-elipsóides, comprimidos, com cerca de 10 cm de comprimento, cobertos basalmente por algumas bainhas membranosas, imbricadas, distílicas, que suportam folhas em posição apical. Na extremidade superior destes pseudobulbos inserem-se 2-3 folhas coriáceas, erectas, linear-liguladas, agudas, com aproximadamente 36 cm de comprimento.
Cuitlauzina pulchella floresce do outono ao inverno, em hastes erectas até pendulares, com 20 – 50 cm de comprimento, racemosas, providas de 3 – 4 brácteas triangulares, que suportam 4 – 10 flores perfumadas, não-resupinadas, persistentes por um longo período. O fundo geral branco das flores é frequentemente matizado com manchas rosa nas zonas marginais. Têm um diâmetro de aproximadamente 3 – 4 cm, e o labelo desenvolve-se numa trajetória ascendente, com cerca de 2 cm de comprimento e 1,2 cm de largura na abertura completa. A calosidade do labelo é carnosa, bem desenvolvida, de cor amarela, com pontuação vermelho escuro.
As necessidades de intensidade luminosa para esta espécie situam-se num intervalo de 15000 – 25000 lux.
A temperatura ótima de crescimento será de 22 ℃ durante os dias de verão e de 14 ℃ à noite, assegurando uma diferença de 8 – 9 ℃. Para a estação fria, as temperaturas diurnas estarão incluídas no intervalo 19 – 22 ℃ e as noturnas de 9 – 10 ℃, com uma amplitude de 10 – 11 ℃.
Não são necessárias variações da humidade relativa para o cultivo bem-sucedido da espécie Cuitlauziana pulchella, um valor de aprox. 75% sendo suficiente durante todo o ano para assegurar o cultivo bem-sucedido desta espécie recentemente descoberta, com flores perfumadas e duradouras, mas recomenda-se que no final do inverno e início da primavera, o valor da saturação da humidade do ar atmosférico desça para cerca de 65 %.
Cuitlauzina pulchella é geralmente cultivada em vasos, preferindo-se um meio de cultura composto por substratos bem arejados, pouco compactados, de granulometria fina, como a mistura de composto de fibra de coco, perlita, casca de calibre reduzido, eventualmente bolas cerâmicas, ou outros substratos que possam assegurar uma drenagem rápida e eficiente.
Durante o verão e no início do outono, na área nativa as precipitações são abundantes, sendo seguidas por um período de 6 meses de seca, que dura do final do outono até ao início da primavera. No período de crescimento recomenda-se rega abundante, permitindo apenas uma secagem superficial do substrato entre regas. Quando os novos crescimentos atingem o desenvolvimento máximo, durante o outono, a rega será reduzida gradualmente.
As fertilizações serão realizadas durante o período de crescimento ativo, com uma frequência semanal, a uma concentração de 25 – 50 % da dosagem recomendada.
Durante o período de repouso, que será assegurado durante o inverno, permitirá a secagem do substrato entre regas, mas não por muito tempo, exceto por um período de aproximadamente um mês no final da primavera, quando as regas atingirão a frequência mais baixa. As fertilizações serão excluídas até à observação do desenvolvimento de novos crescimentos, no início da primavera, quando se retomará a rotina normal de regas e fertilizações.
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