Phalaenopsis lowii - cuidados e características

Phalaenopsis lowii

Espécie botânica do género Phalaenopsis, foi descoberta pelo reverendo C.S. Parish durante as suas viagens em Myanmar, mais precisamente na zona da cidade de Moulmein. Posteriormente, entrou no comércio hortícola através de importações efetuadas pela empresa Low and Co., em 1861, e foi descrita por Heinrich Gustav Reichenbach em 1862, sendo dedicada ao horticultor Hugh Low, que também exercia a função de administrador colonial em Labuan, Bornéu.

Originária de Bornéu e dos arredores da cidade de Moulmein, na zona das montanhas Tenasserim, no delta dos rios Gyne, Salween e Ataran, prefere substratos formados por rochas calcárias, desde o nível do mar até 800 m de altitude, com iluminação forte durante a manhã, mas sombreada à tarde. Pode também ocupar estações epífitas, nos ramos dos arbustos em paredes rochosas.

Uma característica especial desta espécie é a perda periódica das folhas. As folhas, com 5 a 10 cm de comprimento, carnudas, obovadas a oblongas elípticas, agudas ou obtusas, com base imbricada, inserem-se no caule ereto, ascendente, e apresentam uma coloração verde clara com manchas violáceas na face ventral. A floração ocorre do verão ao outono, em hastes laterais, arqueadas ou pendentes, de 25 a 35 cm de comprimento, racemosas ou paniculadas laxas, com muitas flores, dispostas esparsamente, com grandes espaços entre elas, protegidas por brácteas triangulares de tamanho reduzido. As flores são perfumadas, muito persistentes, e apresentam um rostro especialmente longo, em forma de bico. O diâmetro das flores é de 4 a 5 cm, impressionando pela forma de estrela e textura delicada. As pétalas exteriores e as duas pétalas ascendentes largas apresentam um fundo branco com tons de rosa até púrpura na base, que se funde em degradé para a zona marginal com a cor de fundo. O labelo é intensamente colorido em violeta e apresenta pontuação amarela.

A espécie prefere iluminação fraca, de 10000 – 15000 lux, e locais sombreados durante a tarde. Sendo uma espécie termófila, serão asseguradas temperaturas de 28 – 32 ℃ durante o dia e 24 ℃ à noite, no verão, mas terá em conta o aumento da temperatura para 31 - 35 ℃ durante o dia e 19 – 23 ℃ à noite na estação fria. A humidade atmosférica terá valores elevados, de aproximadamente 80% ou superiores, especialmente durante o período de crescimento ativo.

O substrato recomendado para esta espécie será composto por casca de pinho com 12 – 16 mm de diâmetro, podendo ser utilizados vasos de plástico ou cerâmica, providos de furos para drenagem. Nos países asiáticos, prefere-se a montagem em casca, cortiça ou madeira, mas este método de cultivo requer regas mais frequentes. A troca do substrato será geralmente feita na primavera, quando se pode observar o aparecimento de novos crescimentos radiculares.

As regas serão administradas semanalmente, mantendo o substrato húmido mas não encharcado, e garantindo uma boa ventilação. As fertilizações serão frequentes durante o período de crescimento ativo, administradas semanalmente, a cada rega ou a cada duas semanas, com uma diluição de 25 – 50% da dose recomendada pelo produtor.

Ao contrário da maioria das espécies, Phalaenopsis lowii necessita de um período de repouso, que no habitat natural dura aproximadamente 3 – 4 meses, durante a época fria e seca do ano. Na cultura, no entanto, um período de repouso de um mês é suficiente, e não será permitido de forma alguma que este se estenda por mais de 2 meses. Durante este período, a humidade será reduzida para 60 – 65 %, as regas serão suspensas, sendo substituídas por pulverizações ocasionais, não serão administrados fertilizantes e o nível de radiação luminosa será aumentado. Embora as plantas possam resistir a períodos prolongados de repouso, durante os quais é possível a perda da folhagem, não se recomenda a extensão destes em condições de cultivo.

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